Após Fonte Nova, grupo Petrópolis está de olho em estádio de Pernambuco

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Itaipava já assinou contrato com arena de Salvador em estratégia para se fortalecer no nordeste

A expectativa das empresas com o aumento das vendas e da exposição de suas marcas durante a Copa das Confederações, que começa em 15 de junho, e da Copa do mundo em 2014 têm movimentado o mercado brasileiro. Nesse vai e vem algumas empresas já garantiram seu lugar ao sol com o patrocínio oficial dos jogos e exposição de marca e produtos em locais exclusivos, como é o caso de Itaú, McDonald’s, Visa, Sony e Ambev. Esta última, além dos jogos, investiu outros R$ 35 milhões na montagem de arquibancadas extras na Arena do Corinthians, em São Paulo, que será palco do jogo de estreia em 2014.

Por outro lado, outras empresas vêm no legado da Copa a oportunidade para fortalecer sua marca com ações de marketing para o médio e longo prazo, como é o caso da cerveja Itaipava, do grupo Petrópolis. A companhia assinou nesta semana o contrato que dá a ela o direito de utilizar seu nome no estádio Arena Fonte Nova, em Salvador, por 10 anos, a um custo anual de R$ 10 milhões. De agora até 2023 o estádio passará a ser conhecido como Itaipava Arena Fonte Nova. “A intenção é estreitar o relacionamento com o povo baiano. Além de oferecer produtos de qualidade, queremos contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região, promover eventos culturais e compartilhar momentos com o povo nordestino”, explica Douglas Costa, diretor de mercado do Grupo Petrópolis.

Gabriel Rossi, sócio-diretor da Gabriel Rossi Consultoria de Marketing, concorda com Costa. “O investimento nesse tipo de patrocínio é justamente uma ação eficaz para se aproximar do público regional e traz resultados no médio e longo prazo”.

A ação estratégica do grupo Petrópolis casa exatamente com o final das obras da primeira fábrica do grupo na Bahia, na região de Alagoinhas, a pouco mais de 100 quilômetros da capital baiana. Segundo Costa, o investimento no estádio é válido, mesmo sem poder utilizar a marca e vender os produtos durante os jogos. “Já sabíamos dessa condição desde o início e decidimos batizar a arena pelo potencial de retorno que ela oferece a médio e longo prazo.”

O grupo Petrópolis foi o primeiro na corrida dos chamados naming rights e especula-se que a companhia já esteja de olho no estádio de Pernambuco também. Além dos dois estados, arenas em Fortaleza, Brasilia, Belo Horizonte e Rio de Janeiro também buscam patrocinadores dispostos a investir nos próximos anos.

Estratégia de guerrilha
Rossi,acredita que esta será a Copa dos smartphones, o que dá às empresas que ficaram de fora dos patrocínios oficiais uma gama de possibilidades para estreitar o relacionamento com o consumidor. “Uma estratégia bem definida de uso das redes sociais, por exemplo, pode ser uma maneira eficaz de estar presente nos estádios.”


Veículo: Brasil Econômico


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