Duas semanas antes de a primavera chegar, ele estará no mercado, em apenas 628 garrafas numeradas - e, certamente, muito disputadas. Terá completado um ciclo de produção de 24 meses, 12 sobre as leveduras e 12 maturando com a rolha, fundamentais para um bom champenoise. Sua base será resultante de vinhos Chardonnay, Pinot Noir (uma dupla clássica) e uma pequena parcela de Merlot em rosado, que ameniza a acidez.
Sim, trata-se desse espumante da foto, Orus Rosé Pas Dosé, filho do talento de Adolfo Lona. O Pas Dosé no rótulo (ou Nature) significa que não sofreu adição de licor de expedição, mantendo total ausência de açúcares, embora a legislação brasileira obrigue a identificá-lo como Extra Brut (de zero a seis gramas de açúcares por litro). O álcool atinge 12,2% de volume.
Lona, para quem não sabe, nasceu na Argentina e há três décadas vive e trabalha no Rio Grande. No entendimento do colunista, é uma ímpar referência na enologia - em breve estará respondendo a perguntas nesta página, com o que mais se saberá sobre esse competente fazedor de vinhos.
Veículo: Diário do Comércio - MG