O vinho brasileiro já se transformou em produto de exportação, graças ao trabalho desenvolvido por alguns produtores e, principalmente, pelo projeto Wines Brasil, desenvolvido pela agência de exportação Apex Brasil e pelo Instituto Brasileiro do Vinho, órgão, apesar do nome, criado pelo governo do Rio Grande do Sul e pela iniciativa privada. Uma das grandes exportadoras é a Cooperativa Vinícola Aurora, de Bento Gonçalves, que, este ano, já registra crescimento de 33% nas vendas do primeiro semestre, segundo Além Guerra, superintendente. A Aurora exportou, nos seis meses, 117.728 garrafas para a Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul, iniciando embarques para a Alemanha e Hong Kong. Seu principal mercado fora do Brasil continua sendo o norte-americano (com presença de seus produtos em 26 estados), destacando-se também Holanda, Alemanha e Japão. Nos primeiros seis meses do ano, o vinho mais exportado foi o Aurora Varietal Chardonnay, seguido do Aurora Varietal Pinot Noir e do Aurora Reserva Tannat. Em menos de dois meses, a Aurora participou de três feiras na África – em Angola, na África do Sul e na Tanzânia – em busca de representantes. “Estamos investindo na África pelo grande potencial de crescimento desse mercado, que nutre boas relações com o Brasil”, explicou Rosana Pasini, gerente de exportação da Aurora.
Veículo: Jornal do Comércio