A receita líquida da PepsiCo cresceu 1,5% no terceiro trimestre deste ano, para US$ 16,91 bilhões, em relação a igual período do ano passado. A alta mais relevante foi da divisão de alimentos da América Latina, cujo faturamento avançou 9% para US$ 2,05 bilhões.
Por outro lado, a PepsiCo sofreu com baixa de 2% no segmento de bebidas nas Américas. A receita dessa área ficou em US$ 5,41 bilhões. Em suas operações concentradas na Ásia, no Oriente Médio e na África, houve queda de 3%, para US$ 1,61 bilhão, enquanto a Europa teve ganhos 3% maiores com vendas, em US$ 3,82 bilhões.
A PepsiCo informou lucro líquido atribuível a seus controladores de US$ 1,91 bilhão no terceiro trimestre deste ano - um leve aumento de 0,6% em relação ao mesmo período em 2012. A melhora deve-se ao maior nível de vendas e à redução de impostos.
O câmbio afetou o balanço da fabricante de bebidas e alimentos americana. A conversão das moedas dos países em que a empresa atua cortou a alta na receita pela metade. A pior região nesse sentido foi a América Latina (AL), com perda de 6 pontos percentuais.
"Apesar das incertezas macroeconômicas em vários mercados, conseguimos bom desempenho [no trimestre] por causa da força de nossas marcas e da diversidade e amplitude de nossa presença geográfica", disse, em nota, o presidente da companhia, Indra Nooyi.
O lucro líquido ainda foi afetado pelo aumento de 1,4% nos custos de produtos vendidos, para US$ 7,95 bilhões, e pelo incremento de 2,8% nas despesas gerais e administrativas, que atingiram US$ 6,16 bilhões. Esses gastos deixaram o resultado operacional em US$ 2,78 bilhões, corte de 0,7%.
A última linha do balanço da PepsiCo acabou subindo apenas por causa do nível de provisões para pagamento de impostos sobre o resultado. Houve queda de 7% nessa tributação, para US$ 654 milhões.
Veículo: Valor Econômico