O Matte Leão tem sua versão em copinho pronta para beber há mais de 20 anos, mas só a gora aposta nas latas de alumínio para ganhar mercado. "Há estabelecimentos que só trabalham com latas e onde não conseguíamos entrar. Ao mesmo tempo com esta embalagem podemos atender a lugares mais distantes, uma vez que a latinha viaja melhor. O Matte produzido no Rio pode ser bebido em Manaus sem problemas", diz Gothardo Gouveia, diretor comercial da companhia.
A opção pela lata, diz ele, também reforça o conceito de "refrescância", característica que conquista o público jovem. Além de campanha nos pontos de venda, a Leão vai ampliar em 10% sua rede de distribuição focando, em especial, o Nordeste. O concentrado fabricado no Rio será envasado na fábrica da Del Valle, em Americana (SP). Em 2008, foram consumidos 53,7 milhões de litros de chá pronto no país, segundo dados Nielsen. A participação da Leão em volume registrada em dezembro era de 49,1%. "Acho factível que o mercado como um todo dobre de tamanho em cinco anos. Crescemos acima de 10% em 2008 e queremos continuar neste ritmo." Depois dos sabores natural e com limão, a Leão deve lançar este ano o chá verde em lata.
As latas de 350 mls de Matte são as mais recentes no portfólio da fabricante Rexam, que vai concentrar a produção da Leão em Extrema (MG). Entre as bebidas que adotaram as latinhas, a cachaça tem sido a que mais cresce. A última a aderir foi a tradicional Ypióca, que encomendou 800 mil unidades para venda, em especial, no Nordeste.
Veículo: Valor Econômico