Vinícolas sul-africanas investem US$ 200 mil no mercado brasileiro

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Ao perceber o forte potencial de vendas no varejo do segmento de bebidas, que ganham cada vez mais espaço nas prateleiras de redes líderes como Grupo Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart, o mercado brasileiro se tornou atraente para a representante comercial de 12 vinícolas sul-africanas da CWM, Alba Botha.

 

Em entrevista ao DCI, Alba disse que seus clientes pretendem investir inicialmente mais de US$ 200 mil no varejo do País, até o mês que vem. "Fui solicitada a vir ao Brasil para conhecer o mercado, explorar os pontos positivos e começar a estudar os possíveis locais para a venda de vinhos sul-africanos", explicou.

 

Segundo ela, os produtos a serem disponibilizados no mercado nacional abrangem todas as classes sociais e gerarão uma maior competitividade nos pontos-de-venda.

 

"A intenção é atingir o Brasil inteiro, e todas as classes sociais. Teremos vinhos mais baratos para o consumidor de classe média brasileira, que gosta do produto e o compra em grandes supermercados: estes vão custar entre R$ 15 e R$ 75. Mas também teremos vinhos mais sofisticados, para pessoas que despendem um valor maior na compra do produto. Estes serão vendidos em casas especializadas em vinhos, e a projeção de custo é de no mínimo R$ 120."

 

De acordo com ela, a África do Sul é dividida em diversas regiões: cada uma delas produz um tipo de uva e consequentemente um modelo de vinho. "Teremos uma grande diversidade de produtos: vinhos tintos, brancos e rosé que atenderão a todos os paladares, pois cada um possui uma acidez diferente, que varia entre o suave e o seco", declarou Alba.

 

"O Brasil só conhece o Amarula [licor feito naquele país], vamos trazer os saborosos vinhos. Estamos em fase de aprovação do produto, e esperamos também a redução de tarifas para aumentarmos a competitividade dos nossos vinhos perante os demais vinhos mundiais vendidos no Brasil", informou.

 

Uma fonte do setor afirmou ainda que a entrada dos produtos sul-africanos no Brasil tende a elevar não somente a concorrência, mas também o potencial das sessões de produtos importados dos mercados.

 

Veículo: Valor Econômico


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