Produtos para Natal e Ano Novo devem passar pela fiscalização.
Chester, peru, frango temperado e lombo são alguns dos produtos mais procurados pelos consumidores brasileiros nesta época do ano. Para garantir a qualidade desses itens típicos das ceias de Natal e Ano Novo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fiscaliza esses e outros produtos de origem animal, por meio do selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF). A identificação garante que o produto está dentro dos padrões de qualidade e que pode ser consumido sem nenhum risco.
O trabalho atestado pelo SIF verifica todas as etapas do processo produtivo dos alimentos, fazendo com que os procedimentos adotados na produção sigam as normas estabelecidas pelo governo federal. A fiscalização que é feita na indústria verifica a ração oferecida aos animais, as instalações onde são criados e o frigorífico de abate, além das informações que constam nas embalagens.
Todo produto de origem animal comercializado em supermercados deve estar acompanhado pelo carimbo do SIF. No selo, o consumidor poderá encontrar informações como a temperatura de conservação, data de validade e o tipo da carne descrito. Além disso, um importante item e que também deve ser observado pelo consumidor é a quantidade de água em carnes de aves já processadas. Hoje, o limite máximo aceito nas carcaças de aves comercializadas in natura é de 6% de água. Quanto aos produtos temperados, pode ser adicionado no máximo 10%, no caso de cortes, e 20% para carcaças.
Normas - O Ministério da Agricultura edita um conjunto de normas e regulamentos com o objetivo de conferir qualidade aos alimentos de origem animal, tanto durante o processamento quanto nos estabelecimentos. Para o cumprimento dessas regras, são desenvolvidas ações de fiscalização, investigação, avaliação e auditagem.
A fiscalização pode ser permanente ou temporária, conforme a natureza da atividade do estabelecimento. Unidades industriais com linhas de abate, usinas com grande produção de leite e fábricas de conservas recebem fiscalização permanente, com equipes fixas em suas instalações. Já a ação temporária ocorre em atividades como casa de mel, entreposto frigorífico, fábrica de laticínios e produção de pescados.
O objetivo é evitar que animais com qualquer tipo de doença sejam abatidos e utilizados para a produção de alimentos. Quando é detectada alguma suspeita, a carcaça ou o animal é imediatamente interditado, dando início a um processo de investigação no local de origem. Por isso, é necessário que, nos estabelecimentos com fiscalização permanente, os animais sejam analisados um a um. Grandes indústrias chegam a contar com dezenas de agentes de inspeção coordenados por um veterinário por turno. As informações são do Mapa.
Veículo: Diário do Comércio - MG