Forte presença no mercado interno, que representa 84,5% de suas receitas, e um incremento de 24% na receita operacional bruta, que atingiu R$ 3,8 bilhões, são os destaques do desempenho da Coopercentral Aurora Alimentos em 2011. O resultado líquido positivo (sobras, no jargão do cooperativismo) foi de R$ 138,9 milhões, ou 3,95% da receita líquida.
Durante a apresentação dos resultados do ano passado, os diretores Mário Lanznaster (presidente), Neivor Canton (vice-presidente) e Marcos Antônio Zordan (diretor de Agropecuária) enfatizaram que para atingir esses resultados foram implementadas ações, como a reestruturação de áreas de atuação do mercado e o fortalecimento de políticas comerciais.
Convergiram para esses esforços o rigoroso controle do planejamento comercial, alinhado ao processo de atendimento logístico operacional eficaz e uma produção de qualidade, referenciada em 76 lançamentos e no mix de mais de 800 produtos alimentícios.
Lanznaster enfatizou que o mercado interno teve importância fundamental na composição dos resultados da Coopercentral Aurora, sustentado pela maior oferta de crédito, maior taxa de emprego e melhor distribuição de renda.
As vendas no mercado interno contribuíram com 84,59% da receita total e atingiram 3 bilhões 290 milhões de reais, com uma evolução de 22,8% em relação ao ano anterior. As vendas de carne suína perfizeram 1 bilhão 919 milhões de reais; as de carne de ave, 743 milhões; de lácteos, 414 milhões; de rações suínas, 54,5 milhões; de massas, 30,7 milhões, e de reprodutores, 11,8 milhões de reais; além de outros produtos, como rações de aves, pintos, ovos, matrizes e derivados vegetais etc.
As vendas no mercado externo corresponderam a 15,41% da receita global e totalizaram 599,4 milhões de reais, registrando expansão de 30,5%. O volume de produtos vendidos no exterior cresceu 18,3% para 122.389 toneladas. As vendas de carnes suínas ao exterior representaram 221 milhões de reais (42.408 toneladas) e, de carne de aves, 377,8 milhões de reais (79.889 toneladas).
A Coopercentral manteve a posição de uma das maiores abatedoras de suínos do país. As sete plantas de processamento localizadas em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul totalizaram 3 milhões 529 mil cabeças abatidas, com aumento de 6% em relação a 2010. A produção de carnes suínas in natura cresceu 3,8% e atingiu 314,5 mil toneladas, enquanto a industrialização aumentou 8,4% e chegou a 285 mil toneladas. Já o abate de aves foi incrementado em 30% e totalizou 142,4 milhões de frangos abatidos nas cinco plantas instaladas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
Veículo: DCI