A oferta de machos em 2013, com 2,29 milhões de cabeças, pode garantir preços estáveis na pecuária no próximo ano, mas é preciso investir em tecnologia para aumentar a taxa de desfrute, ou seja, o número de animais para abate.
Atualmente a taxa é de 15%, mas o ideal é de 25%. É o que aponta estudos da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), apresentados durante o 25° Encontro de Tecnologias para Pecuária de Corte, no Sindicato Rural de Campo Grande.
"O estoque de bezerros que estarão prontos para o abate ano que vem vai segurar um pouco os preços, mas a demanda precisa aumentar. O frango tem aumentado sua participação no mercado interno enquanto que a carne vermelha tem recuado. A saída é investir no marketing da carne, desmistificando mitos apontando os benefícios de seu consumo", explica a economista e assessora técnica da Famasul, Adriana Mascarenhas. O abate de frango aumentou em 5,8 no primeiro trimestre de 2012, em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto teve queda na exportação de 16%. "Foi o mercado interno que absorveu essa oferta", aponta.
Código Florestal
No encontro, as autoridades do estado ressaltaram o peso do agronegócio e a busca pela aprovação do Código Florestal, que deve proporcionar mais segurança para as cadeias produtivas. O presidente da Famasul e do Conselho Deliberativo do Sebrae, Eduardo Riedel, ressaltou que o agronegócio tem ganhado expressão cada vez mais forte no Brasil e fora dele. "Assistimos nas últimas décadas a transformação do nosso setor. Já consolidada na agricultura, em consolidação na pecuária", enfatizou o dirigente.
Veículo: DCI