A suinocultura brasileira apresentou poucas alterações de preços do suíno vivo na segundo quinzena de novembro. No entanto, ao longo do mês, pequenas valorizações vêm ocorrendo em praticamente todas as praças acompanhadas. Conforme a analista de Safras & Mercado Andreia Mariani, no Centro-Sul, o quilo do suíno vivo é precificado, em média, a R$ 3,00.
Alguns agentes relatam que o mercado mostra um aquecimento aquém do esperado para o período, no qual as compras se direcionam apenas para o consumo e não para a formação de estoques. A analista espera que o quilo do suíno vivo alcance R$ 3,20 até o final do ano.
No entanto, a perspectiva ainda é positiva para o setor, visto que o mercado caminha para o auge do consumo que deve ocorrer por conta das festividades de final de ano. "A maior capitalização da população com o recebimento da massa salarial e da primeira parcela do 13º salário deve impulsionar as compras e sustentar os preços no mercado", afirma a analista.
Em relação às exportações, até a terceira semana do mês, o Brasil exportou 23,8 mil toneladas, com receita parcial de US$ 66,9 milhões. No fechamento do mês, os embarques devem novamente ser satisfatórios ao mercado e espera-se um volume total em torno de 50/52 mil toneladas de carne suína in natura. O mercado está próximo de cumprir os 560/570 mil toneladas esperados para o ano.
No atacado, o mercado teve valorização dos preços no decorrer da semana passada. A tendência é de novos reajustes até meados de dezembro. A média da carcaça do suíno vivo em 16 de novembro foi de R$ 4,92 e em 22 de novembro, encontrava-se em R$ 4,98.
Veículo: Diário do Comércio - MG