Seis frigoríficos brasileiros, um de carne suína e cinco de aves, foram aprovados a exportar para a China. A decisão foi comunicada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pelas autoridades sanitárias chinesas, na sexta-feira passada.
No ano passado, uma missão chinesa esteve no Brasil para visitar os estabelecimentos. O grupo conheceu 20 frigoríficos, desses, seis foram contemplados. Um de suíno do Rio Grande do Sul, três de aves de Santa Catarina e um de aves de São Paulo e do Mato Grosso do Sul.
Para que o processo de exportação tenha início, a China pediu para que o Brasil envie, nos próximos dias, a lista dos nomes dos veterinários oficiais encarregados de assinar o certificado sanitário emitido pelo estabelecimento exportador.
O lado chinês, assim que receber o documento, se prontificou a anunciar o início das exportações através de uma publicação no site oficial daquele país - Administração Geral de Supervisão de Qualidade de Inspecção de Quarentena.
Já um novo regime de importação da União Europeia (UE) para algumas preparações e conservas de carne de frango do Brasil vai tornar possível uma maior rentabilidade para o exportador brasileiro. As importações estarão sujeitas a uma cota tarifária que chega a 158,2 mil toneladas anuais.
O acordo, que entra em vigor a partir do dia 1º de março, é resultado de um entendimento bilateral que modifica o regime de importação da UE que se iniciou em 2009, e que se adapta às regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Em razão disso, o Brasil negociou o direito de cotas específicas, cuja administração será compartilhada pelos governos do Brasil e da União Européia. O novo regime deve compensar parcial ou totalmente a elevação das tarifas aplicadas às importações acima da quantidade estabelecida para a cota.
Veículo: Diário do Comércio - MG