Pescado é opção para a ceia de Réveillon

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Presença quase que obrigatória nas mesas das festas de final de ano no litoral, o pescado se apresenta como uma opção interessante para quem deseja proporcionar uma ceia de Ano-Novo diferente. Algumas espécies de frutos do mar estão com preços mais baratos nos postos de venda tradicionais de Santos, na Ponta da Praia.

 

No Mercado de Peixe, por exemplo, o camarão sete-barbas podia ser encontrado ontem a partir de R$ 15,00, conforme comentou o permissionário Alex de Andrade Vieira. "Há algumas semanas, esse tipo não custava menos de R$ 20,00".

 

O quilo do polvo fresco também teve queda no preço. Dos R$ 29,00 cobrados há algumas semanas, o valor baixou para R$10,00 e R$ 18,00 em média, conforme a espécie desejada.

 

Esse comportamento se deve ao bom desempenho da pesca nos últimos meses. "O armador acabou conseguindo manter um estoque interessante para nós. Com a maior oferta nesses dois tipos de pescado, fica mais fácil incrementar o cardápio com os frutos do mar", sentenciou Vieira.

 

Segundo ele, uma outra alternativa para quem não dispensa um peixe é a garoupa, encontrada por R$ 7,80, em média.

 

Outra permissionária, Rosa Lima também vendia o camarão sete-barbas a preços convidativos para o consumidor ontem: entreR$ 15,00 e R$18,00. "A procura está concentrada no polvo e no camarão mesmo, porque o cliente está percebendo que houve uma queda no preço".

 

Nos peixes tradicionais, como o salmão e a pescada amarela, os valores não apresentaram muita diferença em relação aos dias anteriores. A pescada estava custando entre R$ 10,00 e R$ 12,00 o quilo, em média, enquanto que o salmão era vendido ontem por R$ 22,00 o quilo.

 

A meca podia ser levada por preços a partir de R$ 20,00. Essa espécie é muito procurada por veranistas que desejam oferecer um churrasco para os familiares e amigos nesta época do ano.

 

RUA DO PEIXE

 

Na Rua do Peixe, os boxes também tiveram movimento intenso na manhã de ontem. Os alvos dos clientes eram o camarão e o polvo, conforme adiantou Patrícia Ramos, que trabalha há sete anos em um ponto do local.

 

"Quando não levam o camarão, eles procuram a pescada amarela ou mesmo a meca para o churrasco de final de ano. Não podemos reclamar do movimento, pois as pessoas estão vindo aqui", concluiu.

 

Veículo: Tribuna de Santos


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