Peixe volta a subir de preço e ganha até da inflação em Belém, diz Dieese

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Números mostram aumentos maiores que os 3,30% medidos pelo INPC

Balanço do preço do pescado realizado em Belém revela que a maioria dos peixes comercializados nos mercados municipais da capital voltou a subir de preço em junho. De modo geral, o estudo indica que o pescado ficou bem mais caro nesse primeiro semestre do ano, com reajustes superiores à inflação no período - estimada em 3,30 % (INPC/IBGE).

A pesquisa foi elaborada pelo Dieese/Pa em parceria com a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Economia (Secon). O balanço coletou, semanalmente, os preços de 38 tipos de pescados mais consumidos, além do camarão regional e o caranguejo.

Segundo a pesquisa, no mês passado, depois de dois meses consecutivos de queda, a maioria do pescado comercializado em mercados municipais voltou a subir de preço, com destaque para o Tucunaré, com alta de 21,78%; Acari com alta de 20%; Pacu com alta de 19,94%; Aracu, com alta de 16,88%; Arraia, com alta de 16,12%; Curimatã, com alta de 15,48 %; Tamuatá com alta de 13,39 %; Dourada, com alta de 13,11.

Apesar desse crescimento, também foi registrado no último mês, algumas quedas significativas nos preços da Traíra (-15,60 %); Cação, (-10,04%) e da pescada amarela (-4,96 %).

O estudo da trajetória de preço do pescado comercializado em Belém mostra ainda que entre os meses de janeiro e junho, a maioria dos peixes apresentou uma alta de preço superior à inflação calculada para o mesmo período, que ficou em 3,30 % (INPC/IBGE).

Desde o início do ano, os maiores reajustes de preços foram verificados nos seguintes tipos de pescados: Arraia, com alta de 118,01%; seguida da Pirapema, com alta de 44,64%; da Curimatã, com alta de 44,17 %; Tucunaré, com alta de 39,37 %; Pacu, com alta de 39,13 %; Traira, com alta de 37,31 %; Sarda, com alta de 37,29 %; Camurim, com alta de 32,84 %; Aracu, com alta de 23,42 %; Xaréu, com alta de 19,06 %; Bagre, com alta de 17,10 %; Mapará, com alta de 10,95 %; Tainha, com alta de 9,43 %; Peixe Serra, com alta de 8,41 %; Pratiqueira, com alta de 6,75 % ; Tambaqui, com alta de 5,71 % e do Acari, com alta de 4,35 %.

Entretanto, no mesmo período, algumas espécies de pescado apresentaram quedas de preços, as mais expressivas foram: Pescado Gó, com queda de 20,64%; seguida do Cação, com queda de 15,13 %; Piramutaba, com queda de 14,96 % e da Pescada Amarela, com queda de 7,23 %.



Veículo: O Liberal - PA


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