Com cerca de 30% do rebanho de corte gaúcho nas mãos, os pecuaristas familiares carecem de ações e políticas específicas, capazes de atender às necessidades da sua produção. Esse é o diagnóstico feito pelo engenheiro agrônomo Cláudio Ribeiro, extensionista da Emater-RS, autor de ampla pesquisa sobre o tema.
– A pecuária familiar, antes de um sistema de produção, é um modo de vida – afirmou, durante a 49ª Etapa do Fórum Permanente do Agronegócio, realizada em Alegrete.
O evento, organizado pela Farsul debatia o tema De Onde Virão os Terneiros?.
Entra nesta categoria de pecuarista o produtor com até 300 hectares e mão de obra essencialmente familiar – o que, segundo Ribeiro, soma cerca de 60 mil famílias no Estado. É dessas propriedades que vem entre 40% e 50% dos terneiros de corte produzidos no Estado.
Durante o evento, foram visitadas três propriedades do município onde a eficiência reprodutiva dos animais se destaca (na foto, a Estância do 28).
Veículo: Zero Hora - Rs