O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) aumentou 0,86% no fechamento de março, praticamente estável perante a terceira medição do período (0,87%). A informação é da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O órgão chamou atenção para o comportamento do grupo transportes, que foi de uma alta de 0,31% para um decréscimo de 0,16% da penúltima leitura para a apuração final de março. Tiveram impacto nesse ramo os itens álcool (-3,08% para -8,11%) e gasolina (-0,08% para -0,60%).
Também mereceu destaque o movimento de alimentação, que avançou de 2,43% na terceira medição para 2,60% no fim de março, em decorrência do encarecimento de hortaliças e legumes.
Subiram mais ainda saúde e cuidados pessoais (0,37% para 0,39%) e despesas diversas (0,16% para 0,17%). Vestuário permaneceu no campo negativo, mas o ritmo de queda desacelerou: depois de ceder 0,37%, houve recuo de 0,19% no término de março. Com crescimento mais modesto apareceram habitação, que partiu de 0,30% na terceira pesquisa para 0,26% no último levantamento de março, e educação, leitura e recreação (0,23% para 0,20%).
Já a inflação na cidade de São Paulo arrefeceu em março. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) marcou 0,34% na última apuração do mês passado, inferior ao 0,44% da terceira medição do período e também abaixo do 0,74% verificado no fechamento de fevereiro.
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontou que alimentação foi o grupo que registrou a alta mais expressiva no encerramento de março, de 1,43%, taxa próxima daquela verificada na terceira prévia, de 1,41%.
Por sua vez, educação e habitação tiveram a menor variação positiva, de 0,09% cada, na sequência de elevação de 0,11% e de 0,30%, respectivamente. Transporte foi o único grupo com queda entre as sete classes de despesas investigadas - apresentou baixa de 0,50% no fim de março, depois de declinar 0,23% na medição anterior.
Veículo: Valor Econômico