Os supermercados no Brasil devem se preparar para atender aos consumidores das classes D e E (cuja renda familiar é de menos de R$ 680), se quiserem ter bons resultados em 2012, caso esteja certa a pesquisa "Mudanças no Mercado Brasileiro 2011", desenvolvida pela empresa Nielsen.
O crescimento do setor vem sendo estimulado pelo consumo das classes C1 e C2 (R$ 962 a R$ 1.459). A alta da venda de 139 categorias de produto (alimentos e bebidas, higiene, saúde e limpeza), em 2010, foi atribuída a essas faixas econômicas, segundo a Nielsen.
Mas a partir deste ano as classes C2, D e E passam a ganhar destaque no esvaziamento das prateleiras, de acordo com o estudo, que foi divulgado nesta semana. A projeção é de que em 2012 a classe D e E seja a principal responsável pela alta no consumo.
Grupos como o Pão de Açúcar estão atentos ao movimento do mercado, tanto que a companhia converteu as marcas CompreBem e Sendas em Extra Supermercados.
O Extra é atraente para o público de classes econômicas de menos renda porque oferece maior variedade de produtos, diversificando as opções de preço.
O Carrefour atua no mesmo sentido, com as frentes Atacadão e Dia%, voltadas para o consumidor que deve gastar menos na hora das compras e ter mais variedades de produtos no momento da escolha.
Veículo: DCI