O comércio foi o setor que puxou o aumento de pedidos de recuperação judicial na capital paulista no ano passado. Em 2008, 78 empresas entraram com esse tipo de solicitação na cidade, contra 54 do ano anterior. Dessas 78 companhias, 32 são varejistas (27 são de serviços e 19 da indústria). Em 2007, o comércio havia respondido por 17 pedidos de "concordata", segundo dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Dentro do varejo, o maior número de pedidos partiu de empresas de tecidos, armarinhos e artefatos. O segmento, que envolve vestuário, respondeu por nove solicitações em 2008, contra três em 2007. "As varejistas que concentravam a maior parte do mix nos importados foram mais afetadas nos últimos meses, com a alta do dólar", diz o economista da ACSP, Emílio Alfiere.
Veículo: Valor Econômico