Ampliação de programa de subvenção para R$ 700 milhões estimula a concorrência
Oaumento dos recursos oferecidos pelo governo para o seguro rural fez brilhar os olhos de empresas que trabalham no ramo. Além da previsão de aumento de participação das companhias que já estão no mercado, outras seguradoras planejam estender a atuação para o agronegócio. A entrada de novas empresas deve fazer com que a concorrência pelo seguro das lavouras brasileiras fique mais acirrada. E, com mais opções, os produtores podem pagar menos pelas apólices, avaliam especialistas.
O respaldo vem do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), que teve valor de orçamento dobrado neste ano, para R$ 700 milhões. A medida permite que o governo federal pague até 70% do valor do seguro contratado pelos produtores, reduzindo o peso final no orçamento.
Os incentivos chamaram a atenção de mais seguradoras. Atualmente, sete empresas estão autorizadas a vender o seguro com subvenção federal. Outras três ainda aguardam pelo credenciamento para poder acessar os recursos, de acordo com o Ministério da Agricultura.
Uma delas é a argentina Sancor, que começa a atuar no agronegócio brasileiro nesta temporada, com ou sem subvenção. A companhia abriu uma sede em Maringá (PR) e pretende concentrar as atividades na Região Sul do país. A Essor, de origem francesa, também aguarda liberação no ministério.
Segundo Joaquim Cesar Neto, vice-presidente da comissão de seguro rural na Federação Nacional de Seguros Gerais, o aumento nos repasses permitiu o crescimento no número de usuários e queda nos gastos com indenizações:
– Isso acaba favorecendo até quem não utiliza a subvenção.
veículo: zero Hora - RS