O índice de volume de ven- das no comércio varejista paraense evoluiu 6,5% no mês de julho, o 13º melhor resultado do País para o sétimo mês do ano. Esse é o melhor resultado do percentual de evolução do indicador em relação às variações apresentadas nos meses anteriores. Em maio, a variação foi de 5,3% e em junho, 4,7%, o 10º melhor resultado do País naquele mês. Em 2013, o volume de vendas do varejo avançou 5,2%, 0,1 ponto percentual a menos do que a variação apresentada para a soma dos resultados obtidos nos últimos 12 até julho. Os dados foram divulgados ontem pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As maiores variações foram observadas no Mato Grosso do Sul (15,7%), na Paraíba (13,8%) e no Rio Grande do Norte (10,9%). No ano, tiveram maior ex- pansão o Mato Grosso do Sul (12,3%), da Paraíba (9,8%), do Rio Grande do Norte (9,5%). A receita nominal das vendas sofreu aumento de 15,9% e, seguindo a mesma perspectiva das variações apresentadas para o volu- me de vendas, esse é o melhor resultado em três meses de avaliação. Maio e junho chegaram a 15,2% e 14,4%, respectivamente. No ano, a expansão já chegou a 15,1% e na análise dos 12 últimos meses o percentual de aumentou alcançou 16,5%.

Os aumentos de receita nominal mais expressivos do País estão no Rio Grande do Norte (20,6%), no Piauí (20,3%) e no Mato Grosso do Sul (19,9%). Entre as variações somadas em 2013 estão em destaque o Rio Grande do Norte (19,6%), o Mato Grosso do Sul (19,4%) e o Maranhão (16,8%). No acumulado dos 12 meses o Rio Grande do Norte aparece nova- mente, com 17,3%, mas a ponta do ranking é de Roraima, que somou avanço de 22,3%, que vem seguido do Mato Grosso do Sul (20,6%).

Em relação ao comércio va- rejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes, peças e de material de construção, o Pará retomou o ritmo de crescimento e registrou aceleração de 1,9%. No mês anterior (junho), o Estado teve um dos piores resultados do País, com recuo de 1,7%. Em maio o percentual de aumento chegou a 4,1%. Em 2013, os percentuais acumulados durante o ano chegaram a 4,7%, em julho. Na avaliação dos 12 meses a variação chegou a 8%.

A receita do comércio varejista ampliado variou 8,5%, em julho, aproximando-se do resultado de maio (8,9%) e duplicando o desenvolvimento de junho (4,4%). No ano, o avanço foi de 10,8% e nos últimos 12 meses , até julho, o percentual acumulado chegou a 12%.

O comércio varejista brasileiro teve alta de 0,5% nas vendas entre maio e junho deste ano. Também houve crescimento de 0,9% na receita nominal. Quatro dos oito segmentos comerciais tiveram aumento no volume de vendas. O principal crescimen- to foi observado no setor de mó- veis e eletrodomésticos (1,8%), seguido por artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1%) e livros, jornais, revistas e papelaria (1%). Os combustíveis e lubrificantes tiveram alta de 0,9%.

 

QUEDA

Entre os quatro setores com queda, o destaque foi o grupo tecidos, vestuário e calçados (-1,4%). Também tiveram redução no volume de vendas os segmentos de equipamentos e material para informática, escritório e comunicação (- 0,5%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%). Considerando-se também os segmentos de materiais de construção e de veículos, motos, partes e peças, ou seja, o varejo ampliado, o crescimento do volume de vendas foi 1%. O setor de veículos e peças cresceu 0,9% e o de materiais de construção, 0,6%.

O comércio varejista não ampliado registrou crescimento no volume de vendas de 1,7% na comparação com junho do ano passado, de 3% no acumulado do ano e de 5,5% no acumulado de 12 meses. O varejo ampliado teve queda de 2% na comparação com julho de 2012 e altas de 3,7% no ano e de 6,4% no acumulado de 12 meses.




Veículo: O Liberal - PA