Câmbio não reduz deficit do setor eletroeletrônico

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A alta do dólar não irá amenizar o deficit da balança comercial da indústria eletroeletrônica brasileira em 2013, de acordo com projeção da Abinee (associação nacional do setor).

A entidade prevê fechar o ano com um deficit de US$ 35,5 bilhões --alta de 9,2% em relação a 2012.

"Com o dólar a R$ 2,40, a gente não retoma as vendas externas. Esse patamar ainda não nos dá conforto", afirma o presidente da associação, Humberto Barbato.

"Para viabilizar os embarques, o câmbio teria de estar entre R$ 2,60 e R$ 2,70. Esse valor, sim, poderia devolver competitividade."

Nos oito primeiros meses do ano, o deficit cresceu 10,5% na comparação com o mesmo período de 2012 e atingiu US$ 24,2 bilhões.

Enquanto as importações aumentaram 7%, as exportações caíram 7,7%.

O setor espera que a expansão do deficit comece a desacelerar no próximo ano.

"Nossa expectativa é que a a taxa de câmbio permaneça em um processo evolutivo."

Os componentes são as mercadorias mais adquiridas de outros países.

"O segmento de peças quase desapareceu do Brasil nos anos 90 por causa da concorrência com o Japão e a China", afirma Barbato.

"Dependemos de diminuir as importações para reduzir o deficit, mas, ao mesmo tempo, precisamos comprar componentes para produzir e exportar", acrescenta.

Só em agosto, os desembarques ultrapassaram os embarques em US$ 3,1 bilhões, o que representa uma elevação de 5,36% ante o mesmo período de 2012.



Veículo: Folha de S. Paulo


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