A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou em todas as sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em comunicado divulgado ontem, a instituição informa que a queda do índice foi mais intensa no Recife, em Salvador e em São Paulo.
Na capital pernambucana, o IPC-S da segunda semana de fevereiro atingiu 0,68%, ante a taxa de 1,02% registrada na semana anterior. De acordo com a FGV, a queda foi influenciada pela desaceleração das taxas de variação em cinco das oito classes de despesas que compõem o índice. Os destaques foram educação, leitura e recreação (de 3,40% para 1,96%) e alimentação (de 1,30% para 0,39%). Em Salvador, o índice registrado na segunda semana de fevereiro chegou a 0,69%, contra a taxa de 0,98% na primeira.
Já em São Paulo, o IPC-S da segunda semana deste mês ficou em 0,72%, contra a taxa de 0,98% apurada na primeira semana. As taxas também caíram em seis das oito classes de despesas pesquisadas. As maiores contribuições foram dos grupos educação, leitura e recreação (de 4,49% para 3,06%), despesas diversas (de 4,60% para 3,92%) e alimentação (de 0,77% para 0,57%).
Em Brasília, a variação do IPC-S na segunda semana de fevereiro alcançou 0,70%, ante 0,84% na medição anterior; no Rio de Janeiro, a taxa chegou a 1,05%, contra 1,18%; em Belo Horizonte, a taxa ficou em 0,96%, ante 1,08%; e em Porto Alegre, em 0,62% contra 0,66%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,73% na segunda quadrissemana de fevereiro. O número representa alta menor em relação à primeira leitura do mês, quando ficou em 0,86%.
O resultado foi apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A alta nos preços desacelerou em Alimentação, Transportes, Despesas Pessoais, Vestuário e Educação.
Veículo: DCI