Alimento in natura gera deflação para baixa renda

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Por Alessandra Saraiva | Do Rio

Alimentos in natura mais baratos levaram à deflação de 0,04% em julho no Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que apura evolução de preços no varejo percebida entre famílias de menor poder aquisitivo, com ganhos até 2,5 salários mínimos mensais.

Segundo o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), André Braz, foi a primeira deflação no indicador em um ano, desde julho do ano passado (-0,29%). Para o especialista, um segundo mês consecutivo de queda no índice, em agosto, é improvável. Isso porque os alimentos in natura não estão caindo, esse mês, de forma tão intensa como observado no mês passado.

Braz informou que os principais itens in natura, dentro de alimentação, mostraram deflação mais intensa entre julho e agosto. É o caso de hortaliças e legumes (de -8,52% para -13,29%). Os preços dos alimentos saíram de uma alta de 0,08% para um recuo de 0,59%, no mesmo período. O segmento representa em torno de 32% do total do indicador. Outro destaque foram os preços de taxa de água e esgoto residencial, cuja variação passou de 1,50% para -1,98%.



Veículo: Valor Econômico


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