O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) avançou 2,87% no quarto trimestre de 2015, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV) ontem.
No terceiro trimestre, a taxa do IPC-3i tinha sido menor, de 1,23%. Com a alta registrada entre outubro e dezembro, a inflação do idoso acumulou variação positiva de 11,13% no ano.
Em 2015, o indicador ficou acima da taxa acumulada no mesmo período pela inflação ao consumidor medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que foi de 10,53%. O IPC-3i mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade.
Seis das oito classes de despesa que integram o índice registraram taxas de variação maiores na passagem do terceiro para o quarto trimestre do ano passado. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação, que passou de um aumento de 0,54% para uma elevação de 5,37%.
O item com maior influência foi hortaliças e legumes, que subiu 20,81% no quarto trimestre ante um recuo de 16,33% no trimestre anterior.
Os demais grupos com aceleração no ritmo de alta de preços foram Transportes (de 0,35% no terceiro trimestre para 4,52% no quarto trimestre), Educação, Leitura e Recreação (de 0,94% para 2,51%), Vestuário (de 0,24% para 1,99%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,82% para 1,95%) e Comunicação (de 0,77% para 1,08%).
Classe média
Já a inflação da Classe Média (ICVM), medida pelo Conselho regional de Economia de São Paulo (Corecon) fechou o ano de 2015 com alta de 10,43%, em 12 meses, superando o teto superior da meta de inflação em quase 4 pontos.
Somente no mês dezembro, o ICVM aumentou 0,66%, inferior aos 0,92% registrados em novembro. Os grupos Alimentação, Habitação e Despesas Pessoais foram responsáveis por 79,4% da lata do ICVM em dezembro. Os alimentos subiram 1,27%.
Veículo: Jornal DCI