Taxas ficam estáveis em novembro, diz Anefac

Leia em 1min 40s



São Paulo - As taxas de juros das operações de crédito, após terem sofrido a primeira redução em dois anos, em outubro de 2016, ficaram estáveis em novembro deste ano. O diretor executivo de estudos e pesquisas da ANEFAC, Miguel José Ribeiro de Oliveira explica que essa estabilidade que o resultado não incorpora a redução da taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual, feita exatamente em novembro pelo Banco Central (BC), porque esse corte ocorreu no último dia do mês passado.



"Com certeza essa queda [da Selic] eventualmente será repassada para as taxas de juros das operações de crédito e será observada na próxima pesquisa de juros, a ser divulgada em janeiro de 2017", prevê. Oliveira acredita que desde outubro de 2016 o BC começou a flexibilizar sua política monetária com a redução da taxa básica de juros - a queda naquele mês foi a primeira em quatro anos. "Tendo em vista a melhora das expectativas quanto à redução da inflação bem como na melhora fiscal, deveremos ter novas reduções da Selic, o que diminui o custo de captação dos bancos possibilitando novas reduções das taxas de juros nas operações de crédito", explica.



De qualquer forma, a taxa de juros média geral para pessoa física ficou em 8,20% ao mês, ou 157,47% ao ano em novembro, sendo esta o menor nível desde agosto de 2016. Já a taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma ligeira elevação de 0,01 ponto percentual no mês, para 4,82%, de outubro para novembro. . Mas, no ano está em 75,93%, uma alta 0,21 ponto percentual. Considerando todas as elevações e reduções da Selic promovida pelo Banco Central desde março de 2013, houve neste período até novembro de 2016) uma elevação da Selic de 6,50 pontos percentuais (+89,66%) de 7,25% ao ano, para 13,75% ao ano no mês passado, segundo Oliveira.

 



Da redação

 



Fonte: DCI - São Paulo

 

 

 


Veja também

Para varejo gaúcho, 2017 é ano de apostar em melhora da economia

Para os lojistas de Porto Alegre, 2016 foi um ano de recessão, mas também do início da recupera&cce...

Veja mais
Déficit de armazenagem no Mato Grosso é o maior gargalo da safra atual, aponta Aprosoja

A capacidade instalada deveria contemplar 120% da produção local, conforme orientações da FA...

Veja mais
Varejo vê tombo histórico e incertezas sobem

Diante do maior recuo no volume de vendas desde 2001, entidades revisam projeção de queda do comérc...

Veja mais
Setor atacadista cresce 6,47% no acumulado do ano

Resultado mantém a média de alta de janeiro a outubro na casa de 7%. Embora a recuperação ec...

Veja mais
Magazine Luiza fará loja virar minicentro de distribuição

As mudanças no papel da loja física devem começar a ficar mais claras no varejo brasileiro. No pr&o...

Veja mais
Comércio deve voltar a crescer após dois anos

  Após amargar dois anos de queda nas vendas, o comércio varejista do Grande ABC ensaia retomada. De...

Veja mais
Comerciantes de Campinas se endividam após vendas baixas

Um dos principais erros dos empresários é investir demais em estoques; para especialista, mercadoria encal...

Veja mais
Setor atacadista registra faturamento de 6,47%

Brasília - O setor atacadista distribuidor registrou aumento de 6,47% no faturamento de janeiro a outubro, em ter...

Veja mais
Inflação na RMBH perde o ritmo

IPCA avança 0,16% em novembro e está abaixo da média nacional, segundo IBGE     Puxada...

Veja mais