O Índice Geral de Preços -10 (IGP-10) subiu 0,17% em maio, superando a deflação de 0,71% registrada em abril, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O aumento foi puxado pelo Índice de Preços por Atacado (IPA), que saltou de -1,23% para 0,06%.
Em abril os Bens Finais (0,13% para 0,1%) tiveram queda por conta da desaceleração o subgrupo alimentos in natura (4,05% para -3,27%), já o índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou alta de -0,27% para 0,52%.
O índice do grupo Bens Intermediários passou de -2,06% para -0,56% devido a alta em três dos cinco subgrupos, com destaque para materiais e componentes para a manufatura (-2,21% para
-0,42%). Enquanto o índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, saiu de -2,17% para -0,77%. O índice de Matérias-Primas Brutas passou de -1,69% para 1,04% em maio, sendo o destaque: soja em grão (-1,22% para 5,47%), bovinos (-3,14% para 3,12%) e milho em grão
(-7,22% para 3,93%). Em sentido oposto, citam-se: laranja (-1,64% para -12,58%), aves (1,19% para -2,08%) e café (em grão) (-0,08% para -2,88%).
Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou alta de 0,48%, em maio, ante 0,59%, em abril. Três das sete classes de despesa componentes do índice registraram decréscimos: Alimentação (1,37% para 0,22%), Educação, Leitura e Recreação (-0,04% para -0,12%) e Transportes (-0,07% para -0,15%). Entre as altas estão Despesas Diversas (0,88% para 3,89%), Habitação (0,29% para 0,46%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,71% para 1,02%) e Vestuário (0,14% para 0,44%).
Em maio, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu de -0,27% para 0,12%, por conta do acréscimo nos índices relativos a Serviços (0,12% para 0,24%) e o custo de Mão-de-Obra (0,06% para 1,09%). A taxa do grupo Materiais e Equipamentos apresentou redução de -0,72% para -0,95%.
Veículo: Gazeta Mercantil