A terceira prévia deste mês do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou praticamente estável em relação a leitura anterior e subiu 0,46%, no levantamento feito até a sexta-feira (dia 22), após avançar 0,48% no índice medido até 15 de maio. Os dados foram divulgados ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Segundo a entidade, dos sete grupos que compõem o índice, três apresentaram taxas de inflação menos intensas, ou deflação mais forte, na passagem da segunda para a terceira prévia de maio do IPC-S. É o caso das movimentações de preços em Alimentos (de 0,11% para -0,11%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,95% para 0,87%) e Transportes (de -0,14% para -0,19%). Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), para cada um destes grupos, respectivamente, vale destacar os movimentos dos preços em frutas (de -3,97% para -6,67%), medicamentos em geral (de 3,50% para 2,92%) e serviço de reparo em automóvel (de 1,53% para 0,21%).
As outras classes de despesa apresentaram aceleração de preços, ou fim de deflação. É o caso de Habitação (de 0,53% para 0,66%); Vestuário (de 0,58% para 0,70%); Educação, Leitura e Recreação (de -0,04% para 0,06%); e também Despesas Diversas (de 3,97% para 4,04%).
Produtos
Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, no âmbito da terceira prévia do IPC-S, a FGV informou que as mais significativas altas de preço no varejo foram apuradas em cigarro (12,46%); batata-inglesa (16,47%) e leite tipo longa vida (8,74%). Já as mais significativas quedas de preços foram registradas em mamão papaia (-14,65%); manga (-16%) e alface (-7,21%).
De acordo com especialistas, a tendência é que haja um movimento de estabilização e queda nos índices de inflação para o consumidor a partir do segundo trimestre, já que os índices que medem preços no atacado, como o IGP-M e o IGP-DI, vêm registrando deflação nos últimos meses, mesmo com os cortes na Selic. Esta tendência deve se confirmar nas próximas semanas para o consumidor final, de acordo com essas projeções.
Veículo: DCI