Mercado reduz projeção de inflação para 4,32%

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A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 4,37% para 4,32% neste ano, segundo o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central, elaborada com base em estimativas de analistas de mercado para os indicadores da economia. Para 2010, a expectativa permanece em 4,30%. O IPCA é o índice escolhido pelo governo para a meta de inflação, que tem como centro 4,5%.

 

Este ano, a Selic teve queda de 5 pontos percentuais e atualmente está em 8,75% ao ano. Os analistas não esperam mais cortes nos juros básicos neste ano. Em 2010, no entanto, a expectativa é que a Selic suba e encerre o período em 9,25% ao ano.

 

Os analistas esperam maior deflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) e pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) neste ano. As estimativas de queda desses dois índices passaram de 0,31% para 0,57% e de 0,63% para 0,73%, respectivamente. Em 2010, a expectativa é de alta de 4,5% para o IGP-DI e o IGP-M.

 

A projeção para os preços administrados caiu de 4,25% para 4,20% em 2009 e permaneceu em 3,5% para 2010 no boletim Focus. Os preços administrados referem-se aos valores cobrados por serviços monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte urbano coletivo, entre outros).

 

Os analistas melhoraram a expectativa para o desempenho da economia em 2010. A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 3,80% para 4%. Essa foi a segunda vez seguida que a projeção para a economia é reajustada para cima. Para este ano, a projeção de queda do PIB melhorou de 0,34% para 0,30%. Para a produção industrial em 2010, a estimativa de crescimento passou de 5% para 5,05%. Para este ano, a projeção de retração foi ajustada de 7,18% para 7,05%.

 

Os analistas também alteraram a projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB neste ano de 42% para 42,25%. Para 2010, a projeção foi ajustada de 40,15% para 40,95% do PIB.

 

Veículo: Valor Econômico


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