Com o fim dos benefícios fiscais para os eletrodomésticos da ecoeficientes da linha branca e móveis próximo do fim (31 de janeiro para a linha branca e 31 de março para móveis), os supermercados já começam a pleitear junto ao Governo Federal uma solução para desoneração para itens de necessidades básicas como alimentos e higiene, ambos taxados pela Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Programa de Integração Social (PIS).
Segundo Sussumu Honda, presidente da Associação Brasileira de Supermercados Abras, a entidade já encaminhou estudo sobre impacto das reduções ao Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior (Mdic). A carga nos alimentos é próxima a 10%, ou seja: 7,65% de Cofins e 1,65% de PIS. "As isenções de impostos deveriam ser feitas também para produtos de largo consumo, o que beneficiaria a todos e não apenas alguns segmentos".
Para Honda, o fator "ano eleitoral" poderá influenciar positivamente na reivindicação do setor. "Esses benefícios geralmente acontecem em final de mandato, início de mandato ou em época de crise", diz. "Sabemos que há uma sensibilidade no governo para isso, então vamos trabalhar para que neste ano essas isenções aconteçam", completa.
Veículo: DCI