Depois de mais de um ano de vendas decrescentes, os consumidores voltaram a gastar dinheiro em produtos de maior valor, ajudando a mais do que dobrar o lucro da Whirlpool no quarto trimestre e permitindo que a empresa faça boas projeções para 2010.
O corte de custos e o aumento das vendas na Ásia e América Latina foram as maiores contribuições para o trimestre. A companhia teve lucro de US$ 95 milhões (US$ 1,24 por ação). Excluída uma despesa judicial, o lucro teria sido de US$ 1,64 por ação, acima do previsto por analistas (US$ 1,32).
A receita para o período subiu 12,7%, para US$ 4,86 bilhões. Na América do Norte, as vendas aumentaram 4%, para US$ 2,6 bilhões - o primeiro trimestre de alta desde 2007. Na América Latina, a receita saltou 52%, para US$ 1,2 bilhão, enquanto na Ásia subiram 34%, para US$ 188 milhões. No Brasil, a Whirlpool é dona das marcas Brastemp e Consul.
Para 2010, a empresa projeta lucro de US$ 6,50 a US$ 7 por ação, acima das estimativas de US$ 6,45 por papel. As vendas nos EUA podem ter impulso do programa federal que incentivará a troca de eletrodomésticos por modelos de consumo energético mais eficazes.
O presidente da empresa, Jeff Fettig, disse que a meta é registrar crescimento anual de 10% a 15% no lucro por ação, com aumento de 5% a 7% no faturamento.
Veículo: Valor Econômico