O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) assinou, ontem, com os grupos Pão de Açúcar e Casas Bahia o Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (Apro) pelo qual as duas empresas se comprometem a não adotar medidas irreversíveis até que o governo analise a fusão entre ambas no mercado brasileiro. Entre as determinações, as empresas devem manter em funcionamento todas as lojas nos municípios em que hoje são concorrentes, preservar as duas marcas, manter estruturas de compras separadas, entre outras. Em nota, as empresas consideram o acordo positivo e reconhecem que ele não "congela" os efeitos da associação.
O Apro tem sido um documento de praxe utilizado pelo Cade. O método é adotado em quase todas as operações apresentadas no órgão. Para se ter uma ideia, segundo informações do Cade, os dois primeiros Apros foram assinados em 14 de abril de 2004. Um entre a associação dos negócios das plataformas da Sky Brasil e Directv Brasil e, outro, por conta de uma aquisição de participação acionária, formalizada nos Estados Unidos através da celebração de determinados contratos definidos em 2003 pela News Corp, GM e Hughes.
Veículo: DCI