Supermercado é o canal para o PanAmericano

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xAs condições favoráveis da economia brasileira animaram o banco PanAmericano, do Grupo Silvio Santos, a expandir sua área de cartões de crédito para a classe popular. E o foco do negócio está no ingresso na área de cartões híbridos - que não têm a intermediação de bandeiras como Mastercard e Visa -, em parceria com supermercados. A instituição financeira investirá R$ 55 milhões para credenciar 100 supermercadistas e emitir 250 mil cartões para os consumidores até o final do ano.

 

Segundo Elinton Bobrik, diretor executivo de cartões do PanAmericano, o grande atrativo para os supermercadistas é a isenção da taxa de administração, que custa entre 2% e 2,5% no mercado. "Assim, os varejistas não diminuem suas margens de lucro, que são apertadas", diz Bobrik.

 

Já o consumidor, explica ele, fica livre da anuidade cobrada pelos cartões de crédito convencionais, com custo médio de R$ 60. Mas arcará com uma taxa de R$ 4,90 por extrato. Ou seja, se não usar o cartão, não paga. Outro diferencial para o cliente é que a aprovação do crédito e a emissão do cartão serão feitos na hora, permitindo que o consumidor efetue a sua compra no mesmo dia em que requisitar o plástico.

 

Mas, então, como o PanAmericano vai ganhar dinheiro com o negócio, se não cobra nada pelo uso do cartão? Bobrik tem a resposta na ponta da língua: "Ganharemos nas transações realizadas fora dos supermercados, que não contam com o benefício da isenção da taxa de administração, e nas operações de financiamento, que cobram taxa de juros médias de 1,5% ao mês", diz.

 

Para isso, além das marcas do banco e dos supermercados parceiros, os cartões de crédito terão as bandeiras Mastercard e Visa, com abrangência internacional. O lançamento do produto será feito nesta quarta-feira, 17, na sede a Associação Paulista de Supermercados (Apas), em São Paulo. No ano passado, o banco PanAmericano obteve um faturamento de R$ 3 bilhões com cartões de crédito.

 

PESQUISA
Coador de pano, a pedra no sapato da Melitta

 

Líder na categoria de coadores de papel, a Melitta descobriu que o coador de pano e o de nylon são os maiores concorrentes do seu produto. A empresa encomendou uma pesquisa, realizada em 8,2 mil domicílios de todo o País pela Latin Panel, e se surpreendeu com o resultado: seis em cada dez donas de casa brasileiras ainda usam coador de pano para preparar o café. "O hábito é a principal razão pela qual muitas mulheres ainda não adotaram o papel", diz Ricardo Delmont, gerente de marketing da Melitta. "Elas seguem o costume da mães e da avó." Diante disso, a empresa decidiu lançar uma campanha para convencer as mulheres a usar filtros de papel, focada na praticidade do produto.

 

ESTRATÉGIA
CEO da GE Healthcare visita fábrica de raios X

 

Mark Vachon, CEO da GE Healthcare para as Américas, está no Brasil em visita às obras da fábrica da aparelhos de raios X e mamógrafos que o grupo está construindo em Contagem (MG).

 

Com um investimento de US$ 50 milhões, a planta será a primeira da divisão de equipamentos hospitalares da GE na América Latina e obedece à estratégia de crescimento nos mercados emergentes. Nesse sentido, a GE segue, as pegadas da arquirrival Philips, que em 2007 adquiriu a VMI, de Lagoa Santa, também na Grande BH.

 

EXPANSÃO
Yázigi quer abrir 150 escolas em quatro anos

 

A Yázigi Internexus, uma das maiores redes de franquia de escolas de idiomas do País, pretende investir R$ 22 milhões na abertura de 150 escolas até 2014. Atualmente, a rede tem 420 unidades. A estratégia de crescimento baseia-se em dois pontos: explorar o nicho de mercado representado pelo público adulto, com a formatação de cursos de menor duração, e oferecer cursos específicos para trabalhadores de setores ligados ao turismo e serviços em eventos como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

 

GÁS NATURAL
Comgás investe na interiorização dos negócios

 

A Comgás, controlada pela British Gas (BG) e pela Shell, vai investir R$ 8 milhões na construção de uma rede de 70 quilômetros para fornecer gás natural canalizado para cerca de 9 mil clientes residenciais em Americana(SP). O projeto faz parte da estratégia de interiorização do mercado de gás natural, que já abrange municípios como Mogi das Cruzes, Santos, São Bernardo do Campo, Barueri e São José dos Campos, Desde sua privatização, em 1999, a empresa triplicou o número de clientes do gás domiciliar, e atende hoje 875 mil residências.

 

"A Vale pode ir para o inferno. Estamos cansados de capitalistas estrangeiros que vêm aqui destruir o estilo de vida canadense"

 

Veículo: O Estado de São Paulo

 


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