Credeal aposta em nova linha de produtos

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Estratégia da empresa tem objetivo de ocupar 25% do mercado nacional de cadernos em 2010Afetada pela crise cambial que derrubou as exportações, a maior fabricante de cadernos do país, a Credeal, com sede em Serafina Corrêa, cria novas linhas de produtos. A aposta da empresa é o aumento das compras de material escolar pelo governo.

 

É na fábrica do norte do Estado que as tendências de temas e cores que estamparão as capas de cadernos mais disputadas por estudantes em escolas de todo país são criadas.

 

Responsável por 20,5% do mercado do setor, a Credeal se especializou em um ramo onde a inovação exige cautela. Tem 131 produtos em catálogo e aumenta seu portfólio a cada ano. Em uma sala na sede, um grupo de profissionais planeja os próximos lançamentos. A pesquisa também é realizada em grandes feiras nos Estados Unidos, na China e na Europa.

 

– É muito parecido com moda. A gente trabalha com tendência. Descobrimos o que os jovens gostam e o que gostariam que estivesse estampado em seu material escolar. É um estudo com um, até dois anos de antecedência – explica Cristiane Oliveira, gerente de marketing da empresa, que costuma contratar o serviço de um designer espanhol para ajudar na elaboração dos produtos.

 

Com um faturamento de R$ 190 milhões em 2009, a empresa aposta na criação de produtos com maior valor agregado para aumentar sua fatia no mercado para 25% neste ano. Cadernos com capas em alto relevo, com designer mais arrojado e sofisticado tem ajudado a recuperar as perdas com a queda nas vendas para o mercado externo. Há cinco anos, as exportações representavam 10% do faturamento. Em 2009, caíram pela metade.

 

– Apostamos no crescimento do mercado interno e passamos a trabalhar com diferenciação – revela Fernando Alban, diretor-superintendente da Credeal.

 

A criação de capas temáticas, com escudos de times de futebol como da dupla Gre-Nal, por exemplo, são um dos segredos da fábrica gaúcha para incrementar as vendas. Outra opção foi vender para os governos federal e estaduais a produção que encalhou nos portos.

 

– Os governos estão aumentando os gastos em educação e queremos acompanhar – afirma Alban.

 

Veículo: Jornal Zero Hora

 


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