A compra do Ponto Frio pelo grupo Pão de Açúcar, em junho de 2009, deu início a uma revolução no varejo de eletroeletrônicos do país. A rede de Lily Safra foi arrematada por R$ 824,5 milhões e devolveu a Abilio Diniz o posto de maior varejista nacional,antes ocupado pelo Carrefour.
Apenas seis meses depois, em 4 de dezembro, o Pão de Açúcar anunciou a fusão de Ponto Frio e Casas Bahia. Nascia uma empresa com faturamento de R$ 40 bilhões e mais de 1,8 mil lojas. Na época, as empresas informaram que não houve desembolso das partes, mas uma associação.
Em resposta a criação da nova gigante do varejo, Insinuante e Ricardo Eletro se uniram em 29 de março para criar a Máquina de Vendas. Assim como na fusão da concorrente, Ricardo Nunes e Luiz Carlos Batista afirmam que não houve dinheiro envolvido na negociação.
No mês seguinte, o mercado foi surpreendido com a notícia que a família Klein estava insatisfeita quanto ao acordo firmado com Abilio Diniz. Para os Klein, a Casas Bahia havia sido subvalorizada e eles exigiram a reavaliação dos ativos, ameaçando desfazer o negócio.Os advogados das duas empresas seguem há mais de dois meses conversando para tentar resolver o impasse.
Veículo: Brasil Econômico