Ingrediente marcante na culinária de todos os tempos, o mel é encontrado em diversas cores, sabores, aromas e consistências. O que identifica os diferentes tipos é a florada de que resultam.
Com a palavra, o apicultor mineiro Gil Barreto, que há mais de 20 anos estuda as abelhas: "Para produzir o mel, esses insetos extraem o néctar de flores silvestres, como da bracatinga, no sul do país, do assa-peixe, no Sudeste, e de plantas típicas da caatinga do Nordeste, como a jitirana. Já o mel de eucalipto, o de limão e o de laranjeira vêm de plantações e pomares".
Para se certificar da pureza do produto, procure no rótulo o selo com o número do Serviço de Inspeção Federal (SIF). "É a prova de que ele foi devidamente registrado no Ministério da Agricultura", explica Constantino Zara Filho, presidente da Associação Paulista dos Apicultores Criadores de Abelhas Melíficas Européias (Apacame).
Quando comparado ao açúcar, o mel leva vantagem, de acordo com a nutricionista Anita Sachs. "Em termos calóricos, são praticamente iguais, mas o mel é um alimento natural e rico em cálcio, cobre, ferro, magnésio, fósforo, potássio e vitaminas", destaca. Em casa, mantenha o produto em embalagem fechada, na geladeira ou em temperatura ambiente. Se cristalizar, basta colocar o pote em um recipiente com água quente.
Veículo: Revista Cláudia