Para ganhar fôlego na disputa com as importações que vêm principalmente dos países asiáticos e que não param de crescer no setor têxtil do Brasil, empresas como a Dalila Têxtil reforçam segmentação no mercado da moda. "Estamos desenvolvendo produtos com maior complexidade técnica que será um diferencial em meio aos produtos importados", conta o diretor da companhia, André Luís Klein da Silva.
Com 550 funcionários e produção de cerca de 5.500 peças ao ano, a empresa catarinense almeja crescer 30% em 2010. Quanto ao mercado externo, Silva conta que a empresa exporta cerca de 10% de sua produção aos países do Mercosul. Como acontece com o setor têxtil em geral, a Dalila afirma que a segunda maior dificuldade da empresa, depois da concorrência com os produtos importados, é a questão do aumento dos juros e a elevação do preço do algodão, que compõe 70% do negócio.
A Dalila Têxtil há 18 anos, produz malhas circulares, com duas unidades fabris, a sede fica em Jaraguá do Sul, e a outra unidade em Presidente Getúlio, ambas em Santa Catarina.
Balança
No acumulado dos cinco meses deste ano, o saldo da balança comercial da indústria têxtil e de confecção no País teve saldo negativo de US$ 1,15 bilhão, ou 108% a mais ao mesmo período de 2009.
Resultado, fruto de importações de US$ 1,88 bilhão contra exportações de US$ 730,30 milhões, de janeiro a maio.
Veículo: DCI