Mesmo que a cifra de R$ 85 milhões seja a estimativa do prejuízo no varejo com a freada das vendas de produtos verde-e-amarelo como bandeiras, vuvuzelas e afins no período dos dez últimos dias do maior evento mundial esportivo, segundo pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), para Alcir Gomes Leite, vice-presidente da DM9DDB, o montante não é motivo para grandes sustos. "Vuvuzelas não são referência de alta de vendas no varejo como um todo. Objetos do desejo ou necessidade, como uma TV de LCD, por exemplo, são."
Leite diz que 80% dos anúncios das campanhas publicitárias foram criados com foco no clima de euforia da Copa do Mundo, mas que nada é perdido, pelo contrário: "Tanto faz se o Brasil ganha ou perde uma Copa. O brasileiro é tão apaixonado pelo esporte que o que importa é o apoio ao time e à nação". Ele diz que marcas e varejistas seguem a mesma linha e que atrelar os conceitos de suas campanhas ao apoio oferecido ao País, independentemente de vitória ou derrota, é o que fortalece os vínculos entre marca e consumidor.
Já as estratégias de marketing devem seguir rumo à normalização de seu calendário convencional.
Veículo: DCI