O mercado varejista está em ebulição e o segmento de farmácias não foge à regra. Segundo a consultoria PricewaterhouseCoopers, entre janeiro e maio, foram anunciadas 16 operações de fusão ou aquisição no varejo.
No mês passado, a Drogaria São Paulo saltou da terceira para a primeira posição no ranking das maiores redes do país ao comprar a rede Drogão, dona de 313 lojas, que se somaram aos seus 254 pontos.
As redes representam cerca de 40% das vendas totais de medicamentos, embora tenham apenas 5% das lojas. Os fundos de private equity vêm capitalizando o segmento. Além do fundo do banco BTG Pactual, que adquiriu 100% da franquia Farmais em setembro de 2009, os fundos Gávea Investimentos e Pragma Patrimônio se tornaram sócios da Droga Raia em outubro de 2008.
De acordo com Alexandre Pierantoni, especialista em fusões e aquisições da Price, o varejo brasileiro oferece vários atrativos aos private equity. "É um mercado fragmentado, com muitas oportunidades de consolidação e de economias de escala, e ainda em processo de profissionalização", diz.
Veículo: Valor Econômico