Após faturar R$ 513 mi em 2009, especula-se que a empresa atinja o primeiro bilhão em 2010.
A decisão de se reinventar após um século de mercado pode ser encarada hoje como a chave de sucesso da catarinense Hering. Famosa pelas tradicionais camisetas brancas, a companhia decidiu, em 2006, "apostar mais na moda ao invés do básico", disse o diretor comercial da Cia Hering, Ronaldo Loos. Apesar de não traçar perspectivas para 2010, especula-se que a empresa, após faturar R$ 513 milhões em 2009, atinja o primeiro bilhão em 2010.
Atualmente, a empresa, detentora das marcas Puc e Dzarm, investe em um agressivo plano de expansão, e prevê encerrar 2010 com 325 lojas Hering no Brasil. Somente Minas Gerais deverá receber sete lojas, chegando a 38 pontos de venda ainda neste ano, e Loos garantiu que o Estado é um dos focos da empresa.
"Minas é uma das nossas prioridades. Já temos, inclusive, outras franquias em negociação", revelou. Além disso, o diretor garantiu que, com exceção de Macapá, até dezembro todas as capitais do Brasil terão, pelo menos, uma Hering Store. Em dois anos, a rede terá 405 lojas no país.
Para abrir uma franquia Hering o investimento varia de R$ 305 mil a R$ 412 mil, para lojas com 80 metros quadrados ou 150 metros quadrados, respectivamente. "O interesse supera as expectativas da rede."
A empresa, que emprega 5,7 mil funcionários, possui fábricas em Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Goiás, além de um centro de distribuição em Anápolis (Goiás).
Veículo: Diário do Comércio - MG