Seca na Rússia reduz previsão para a safra mundial de trigo

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Diante da pior seca na Rússia em décadas, o Conselho Internacional de Grãos (IGC, sigla em inglês) reduziu ontem a previsão para a safra global de trigo de 2010/2011 em 13 milhões de toneladas, para 651 milhões de toneladas, mas observou que esta ainda será a terceira maior safra da história. "Um prolongado período de seca e elevadas temperaturas reduziram significativamente as estimativas de produtividade na Rússia, Cazaquistão, partes da Ucrânia e áreas no nordeste da União Europeia, enquanto o tempo úmido e enchentes prejudicaram safras no Canadá e em partes da Europa", disse o IGC.

 

Somente para a Rússia, o IGC reduziu a previsão para a colheita de trigo 2010/2011 em sete milhões de toneladas, para 50 milhões de toneladas, enquanto a safra do Cazaquistão foi vista em 13,5 milhões de toneladas, ante 16,5 milhões de toneladas na previsão do mês passado.

 

Os estoques finais de trigo para 2010/2011 foram estimados em 192 milhões de toneladas, contra 201 milhões de toneladas na previsão passada, e ante 197 milhões de toneladas da temporada anterior. "Isso é apenas uma queda modesta em relação a temporada passada, que teve uma máxima de oito anos", afirmou o IGC.

 

Os estoques de trigo cresceram com a safra recorde em 2008/2009 e com a segunda maior da história na temporada passada (2009/2010). O consumo mundial de trigo em 2010/2011 foi projetado em 655 milhões de toneladas, ante 658 milhões de toneladas na previsão anterior, refletindo redução no uso para ração.

 

Os preços do trigo subiram cerca de 30% neste mês, deixando o grão menos competitivo para o mercado de ração.

 

O IGC reduziu a previsão de exportações de trigo da Rússia em 2010/2011 para 15,3 milhões de toneladas, ante parecer anterior de 18 milhões.

 

A queda na produção na Rússia, no Cazaquistão e na Europa deve ser compensada pelos EUA, com exportações estimadas em 26 milhões de toneladas, contra 24,1 milhões de toneladas na estimativa anterior, e com maiores vendas da Austrália, de 15 milhões de toneladas.

 


Veículo: DCI


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