Como o segmento de farmácias independentes envolve 55 mil unidades pelo País, o atacado da área de medicamentos observa com atenção esse perfil de cliente, segundo a Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico (Abafarma). As redes somam no Brasil 3.034 lojas, segundo Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Baseadas nestes números, as farmácias independentes não devem perder espaço, apesar de tornarem-se alvo de grandes redes que desejam atuar em cidades específicas do Brasil.
"Além de ser uma demanda cativa para as atacadistas, o varejo independente vem passando por um processo de expansão. O aumento da renda das classes C e D aqueceu o mercado, favorecendo a abertura de novos negócios, entre eles farmácias e drogarias", explicou o presidente da Abafarma, Luiz Fernando Buainain. Ele ressalta que as grandes redes de farmácia e drogaria ganharam destaque pelo surgimento da maior varejista do setor, fruto da compra da Drogão pela Drogaria São Paulo. Negociações como esta deverão tornar-se ainda mais comuns no mercado, inclusive entre os pequenos.
Quem também mantém seus olhos voltados para este mercado são os centros de distribuição (CDs). "O varejo independente é um público estratégico para o atacado farmacêutico: são estabelecimentos que precisam das distribuidoras para repor seus estoques, diferentemente das grandes redes que possuem centros de distribuição próprios", explicou o porta-voz da Abafarma. Os CDs também atendem de forma personalizada cidades com até 5 mil habitantes e prestam serviço social nestas comunidades, como teste de glicemia e inalação. "Tanto o varejo independente como as distribuidoras cumpre um papel importante para a sociedade que é levar ao consumidor os medicamentos", diz Buainain.
Veículo: DCI