Pioneira no mercado de micronutrientes de solo e fabricante de fertilizantes foliares, a Nutriplant planeja firmar seus produtos também nas chamadas lavouras perenes, principalmente as de cana-de-açúcar e citros. "Nossa distribuição sempre foi pautada pelo perfil agrícola brasileiro, que é de produtor nato de soja, milho, café e algodão. Mas nós temos soluções adequad`as à cana e citros", anuncia o presidente da empresa Marcos Haaland. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem hoje no Brasil cerca de 12 milhões de hectares plantados com cana e laranja.
No segundo trimestre deste ano, a companhia registrou uma receita líquida de R$ 8,4 milhões, com alta de 30,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No referente período, a Nutriplant comercializou 7,1 mil toneladas de FTE, o que define crescimento de 32,4% frente ao vendido no mesmo trimestre do ano anterior. Já as vendas de micronutrientes foliares movimentaram 893 toneladas nos mesmos três meses, volume 12,6% maior que o de 2007. O faturamento da empresa em doze meses gira em torno de R$ 40 milhões, o do setor é de R$ 800 milhões.
"Com a agricultura brasileira se expandindo rumo ao cerrado, a demanda por micronutrientes deve aumentar consideravelmente", prevê Haaland. Segundo estimativas de analistas, o mercado de micronutrientes cresce a taxas de 20%, enquanto o de fertilizantes fica em 5%. Nos últimos dois anos, a Nutriplant cresceu em média 35%. Ao contrário da cotação dos tradicionais fertilizantes (NPK), os preços dos micronutrientes se mantiveram estáveis e pode ser uma solução razoável para o produtor brasileiro.
"Nosso mercado é diretamente proporcional à area plantada. São 45 milhões de hectares plantados com culturas anuais e nós já abastecemos boa parte deles. Nosso foco agora são os 16 milhões de hectares das culturas perenes, e nós temos solução para 100% das culturas", pontua o presidente. A empresa tem capacidade para produzir 55 mil toneladas ao ano.
Veículo: Gazeta Mercantil