Apesar dos modelos 3D, brasileiro prefere LCD e Plasma

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A televisão 3D, que permite a visualização de imagens em três dimensões com o auxílio de óculos, nem bem chegou ao Brasil, mas já é familiar aos brasileiros. Uma pesquisa realizada pela GfK, 4ª maior empresa de pesquisa de mercado no Brasil e 4º maior grupo mundial do setor, constata que 62% dos brasileiros conhecem ou já ouviram falar de TV 3D com óculos.

 

Quanto mais jovem, maior o grau de conhecimento do aparelho. De acordo com o estudo, entre os entrevistados dos 18 aos 24 anos o percentual chega a 74%, e cai para 52% entre os que têm mais de 56 anos. Já os homens superam as mulheres em nível de conhecimento, 66% contra 58%.

 

Regionalmente, a nova tecnologia é mais lembrada no Sul do país, com 64% das citações. Enquanto isso, os consultados do Norte e Centro-Oeste são os mais alheios à TV 3D, 40%. E os integrantes das classes A e B superam os da C e D em familiaridade com a novidade, 70% contra 54% respectivamente.

 

No que diz respeito à TV de Led, apenas 41% dos entrevistados estão cientes da existência da tecnologia. Os homens lembram mais deste modelo de televisão do que as mulheres, com 52% versus 32%. Os entrevistados dos 18 aos 34 anos também são maioria, com 49% das citações.

 

Na análise por classes, observa-se uma diferença notória. Mais de metade das pessoas das classes A e B, 52%, conhecem o aparelho de Led, enquanto que este número desce para menos de 1/3, 31%, entre os entrevistados das classes C e D.

 

Apesar de ser conhecida por apenas 41% dos participantes da pesquisa da GfK, a TV de LCD/Plasma é, no entanto, a mais cobiçada pelos brasileiros. 49% dos entrevistados optariam pelo modelo se fossem comprar uma televisão hoje e os preços fossem semelhantes. A TV 3D com óculos aparece em seguida, lembrada por 27% dos consultados, e a TV de LED recebeu 15% das indicações.

 

Dos 49% que citaram o modelo de LCD/Plasma, as mulheres são as mais interessadas em adquiri-lo, 53%. Também têm a mesma intenção os entrevistados a partir de 45 anos (55%), do Nordeste (53%) e das classes C e D (58%).

 

Já a TV 3D, apontada por 27% dos pesquisados, é a preferida daqueles dos 18 aos 24 anos (41%), das classes A e B (34%) e do Norte e Centro-Oeste (32%). Homens e mulheres têm praticamente o mesmo índice de pretensão, 27% e 28% respectivamente.

 

Dos 15% que têm intenção de adquirir um aparelho de Led, o desejo é maior para os consultados dos 25 aos 34 anos (21%), das classes A e B (21%), do sexo masculino (20%) e do Sudeste do país (17%).

 

A GfK ouviu mil pessoas, a partir dos 18 anos, de 12 cidades das regiões metropolitanas do Brasil, entre os dias 6 e 26 de maio deste ano.

 


Android - A Samsung cogita usar o sistema operacional Google Android em modelos de televisores que acessam a internet, revelou Yoon Boo Keun, responsável pela divisão de TVs da empresa sul-coreana, em um fórum em Seul.

 

Segundo o site da Bloomberg, uma das questões-chave do negócio é a disponibilização do conteúdo on-line, que dependeria de acordos de empresas sul-coreanas com o Google.

 

Assim como o 3D, o acesso a serviços on-line é uma das atuais tendências do mercado de televisores.  um recurso que deve aparecer em um número maior de modelos nos próximos anos.

 

Em maio, o Google anunciou a entrada no mercado de televisores com o Google TV, uma plataforma baseada no Android que, embutida em set-top boxes e televisores, permitirá aos usuários acessar diverso material on-line. Outras empresas envolvidas no projeto são Intel, Sony e Logitech.

 

A Sony, uma das maiores concorrentes da Samsung, deve lançar ainda neste ano um televisor com o Google TV.

 

Mais recentemente, a Apple anunciou que também está no jogo. O Apple TV é um receptor digital que, conectado ao televisor, oferece ao usuário conteúdo de serviços como iTunes, YouTube, Netflix e Flickr.

 


Eletroeletrônicos - Com o fim da Copa do Mundo, os produtos eletroeletrônicos estão ainda mais baratos.  o que revela a análise do Índice de Preços no Varejo (IPV), aferido pela Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Na comparação entre julho e junho, o resultado geral do IPV se manteve estável. No ano, o indicador acumula alta de 1,63% e, nos últimos 12 meses, de 1,56%.

 

Segundo a assessora econômica da Fecomercio-SP, Júlia Ximenes, com o término da Copa da África surgiram várias promoções no comércio varejista, o que pressionou os preços médios dos produtos eletroeletrônicos para baixo. "O setor recuou 1,57% em comparação a junho, a nona queda consecutiva", destacou.

 

A economista afirma que as promoções pressionaram ainda mais os preços do setor que, no ano, acumula variação negativa de 6,53% nos preços médios de seus produtos. "A concorrência desleal do comércio informal e a rápida obsolescência dos equipamentos eletrônicos são o motivo desta queda continuada", apontou Júlia Ximenes.

 

Dos outros 20 grupos que compõem o IPV, nove registraram variação negativa em julho, sendo a queda no preço médio do setor de Feiras a que mais se destaca. Em relação a junho, o setor apresentou recuo de 1,88%, a quarta retração consecutiva. Somado a isto, os preços médios dos produtos de Supermercados também caíram 0,03% em comparação com o mês anterior, o que contribuiu para um reajuste dos preços dos produtos alimentícios. "Em 2010, os alimentos já acumulam variação negativa de 0,09%", afirmou a economista.

 

Segundo Júlia Ximenes, o segmento de Vestuário, Tecidos e Calçados reverteu a tendência de alta que vinha apresentando e apresentou retração de 0,28% ante junho. O comportamento do setor, no entanto, se deve à sazonalidade do setor. " comum haver queimas de estoque antes da troca da coleção de outono-inverno para a de primavera-verão", explicou.

 

Os outros grupos de produtos que apresentaram queda de seus preços médios em julho foram: Floriculturas (-3,16%), CDs (-1,34%), Jornais e Revistas (-1,09%), Livrarias (-0,36%), Autopeças (-0,32%) e Eletrodomésticos (-0,09%).

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


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