Classe B é maior e compra mais em loja on-line na Grande Florianópolis

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Uma classe média mais robusta, com disposição para compras online e com maior acesso ao ensino superior. O retrato da população da Grande Florianópolis - região com cerca de 745 mil pessoas - aparece na primeira pesquisa do instituto Ipsos Marplan sobre hábitos de consumo, atitudes e relação com a mídia na capital catarinense e arredores. Patrocinada pelo Grupo RBS, a pesquisa quer chamar a atenção do mercado - principalmente no Sudeste - para o potencial da região.

 

Em comparação com a média de nove mercados pesquisados trimestralmente pela Ipsos Marplan, a Grande Florianópolis tem uma concentração de 49% da população na classe B, contra 32% das outras regiões. Foram consideradas as áreas metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Recife, Salvador e Fortaleza.

 

"Enquanto no Brasil se percebe a classe C como a grande massa de consumo, na Grande Florianópolis esse potencial está um passo além, com quase 50% concentrado na classe B", avalia a diretora nacional da Ipsos Marplan, Daina Ruttul. Esse perfil permite que os consumidores da região tenham hábitos mais refinados que a população de modo geral, explica Daina.

 

O dado se reflete na composição da cesta de gastos. Na Grande Florianópolis, o consumo médio mensal em cartão de crédito é de R$ 515,07. O valor é superior ao da Grande Curitiba e só fica atrás da região metropolitana de Brasília, com R$ 556,34 na média mensal.

 

Nas compras pela internet, Florianópolis lidera em valor, com uma média mensal de R$ 590,97. Segundo Daina, o meio é usado para a compra de equipamentos tecnológicos e pode revelar que a população não encontra acesso a produtos suficientes na região.

 

No lar, o morador da Grande Florianópolis também dispõe de mais itens de conforto. Cerca de 23% tem ar-condicionado, contra uma média de 11% nos outros nove mercados. A presença de TVs de LCD ou plasma também se destaca: os aparelhos estão em 13% dos lares, ante 8% nas demais regiões.

 

O estudo permite o cruzamento com preferências do público e audiência de veículos de mídia impressa, rádio, TV e internet. Segundo o diretor de planejamento e marketing do Grupo RBS em Santa Catarina, Eduardo Gerchman, a intenção da empresa é oferecer subsídios para que o mercado conheça o público consumidor catarinense, hábitos e peculiaridades regionais. A pesquisa foi feita entre 12 de abril e 18 de junho, com 1,2 mil moradores de Florianópolis, São José e Palhoça.

 

Veículo: Valor Econômico


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