Sephora planeja entrada no país com venda parcelada

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Marca de cosméticos de luxo tem estratégia para classe C, com vendas em 12 vezes, e busca espaço em shoppings

 

Depois de comprar 70% do site brasileiro Sacks, grupo francês LVMH vai mudá-lo até 2012 para sephora.com.br

 

Depois de precisar contratar funcionárias brasileiras para dar conta das compradoras do Brasil nas suas lojas em Paris, a marca de cosméticos francesa Sephora planeja agora seu desembarque no Brasil.

 

A marca está em negociação com shoppings para a abertura de lojas, mas vai aproveitar a estrutura do site Sacks, comprado em julho.

 

O grupo francês de bens de luxo LVMH, dono da Louis Vuitton, comprou 70% do site brasileiro de cosméticos, em negócio estimado em R$ 250 milhões.

 

Num esforço para alcançar a classe C, a empresa pretende manter o parcelamento em 12 vezes -tradicional na Sacks- nos produtos da marca Sephora.

 

"Precisamos tornar o luxo mais acessível. Dá pena ver que os brasileiros viajam para fora e consomem lá porque os preços são muito melhores", diz Carlos André Montenegro, presidente-executivo do site Sacks, que deve se transformar até 2012 em sephora.com.br.

 

Ele também diz que vai tentar convencer o governo a diminuir as tarifas para a importação de produtos de beleza, que chegam a 79%.

 

Apesar de surpreso com pesquisas de mercado que indicaram conhecimento da marca francesa pelas brasileiras, Montenegro afirma que a Sacks ainda tem mais força. Ele e seus sócios ainda detêm 30% da Sacks.

 

A Sephora tem 700 lojas em 13 países (250 apenas nos EUA). O nome é uma fusão de "sephos", o termo da Grécia Antiga para beleza, com Zípora, mulher de Moisés no livro do "Êxodo" da Bíblia.

 


Veículo: Folha de S.Paulo


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