Algodão volta ao maior nível em 15 anos em NY

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A possibilidade de a Índia restringir as exportações de algodão no ano-agrícola que começará em 1º de outubro, anunciada no dia 4 deste mês pelo secretário de Comércio daquele país, Rahul Khullar, voltou a alavancar as cotações da commodity ontem na bolsa de Nova York. Os ganhos vieram mesmo depois que o ministro indiano da Agricultura, Sharad Pawar, posicionou-se contra a medida em avaliação por Nova Déli, o que aconteceu na última quinta-feira, como informou o Valor.

 

Os contratos com vencimento em dezembro - que atualmente ocupam a segunda posição de entrega no mercado nova-iorquino, normalmente a de maior liquidez - voltaram a superar a barreira de US$ 1 por libra-peso e encerraram a sessão nova-iorquina de negociados a US$ 1,0393 por libra-peso, ganho de 400 pontos (4%) em relação à sexta-feira. Com o salto, apontam cálculos do Valor Data, a segunda posição passou a acumular valorizações de 20,57% neste mês de setembro de de 35,70% em 2010. Nos últimos 12 meses até ontem, a alta é ainda mais expressiva: 67,79%.

 

O plano exposto pelo secretário Khullar é de limitar os embarques indianos de algodão a 1,2 milhão de toneladas de pluma no próximo ano-agrícola, quase 35% menos que na temporada anterior. E, depois que problemas climáticos prejudicaram as produções do Paquistão e da China, a oferta da Índia passou a atrair atenções especiais. A China é o maior país produtor e consumidor de algodão do planeta. (Com Dow Jones Newswires)

 

 
Veículo: Valor Econômico


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