Uma das tendências mundiais da indústria de alimentos, apresentada no Salão Internacional da Alimentação (Sial) de Paris, é a das "superfrutas" como açaí, acerola, guaraná e carambola. E empresas brasileiras fecham negócios.
Na França, essas frutas, conhecidas por suas propriedades antioxidantes e seu alto teor em vitamina C, começaram a chegar com força em bebidas não só de pequenas marcas de produtos orgânicos, que ressaltam seus benefícios para a saúde, mas também de grandes empresas, como o fabricante de sucos Oasis. Em apenas um ano, 3,7 mil produtos com "superfrutas", que incluem mirtilo, limão japonês "yuzy" e "cramberry" (fruta da família da groselha) , entre outras, foram lançados no mundo, segundo a The Innova Database.
A empresa brasileira Baleiaça, especializada em frutas da Amazônia, sobretudo o açaí (90% de sua produção), fechou no Sial seis contratos com empresas europeias e americanas.
Segundo Tony Xanthos, diretor de exportações da Baleiaça, que possui duas fábricas em Belém e afirma ser a líder do setor, as vendas externas da empresa devem crescer 20% no próximo ano por conta dos contatos realizados na feira na França.
O Brasil participou do Sial com um delegação recorde de 134 empresas de diversos setores. Segundo um levantamento da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), as empresas brasileiras fecharam negócios estimados em US$ 1,1 bilhão no evento, incluindo os contratos efetivamente fechados e os previstos para os próximos 12 meses.
Veículo: Valor Econômico