Reforço no pólo leiteiro gaúcho

Leia em 2min 10s

Evento marcou inauguração da CCGL no município de Cruz AltaFogos de artifício e balões azuis e brancos emolduraram ontem a inauguração da indústria de leite em pó da Cooperativa Central Gaúcha Limitada (CCGL) em Cruz Alta, no noroeste do Estado. A unidade, que custou R$ 120 milhões, terá capacidade para processar até 1 milhão de litros de leite por dia.

 

Ao prestigiar a solenidade, a governadora Yeda Crusius afirmou:
– Uma indústria como essa, organizada por cooperativas, tem um grande significado porque é formada por pequenos produtores. É a planta inicial e temos o projeto de que seja duplicada, trazendo benefícios a todo o Estado.

 

Além do empreendimento CCGL, outros cinco estão previstos para entrar em operação até o fim de 2009 no norte e noroeste gaúchos: Nestlé, Bom Gosto, Perdigão, Parmalat e Italac. Quando concluídos, colocarão o Rio Grande do Sul entre os principais pólos leiteiros do país. Com a perspectiva de gerar mais lucro aos produtores, essas fábricas representam um investimento de R$ 388 milhões e cerca de 1,4 mil empregos, pelo menos.

 

Produtor em Augusto Pestana, a 55 quilômetros de Cruz Alta, Valdemar Fetter estava entre as centenas de produtores e autoridades impressionadas com os 19,7 mil metros quadrados construídos às margens da rodovia Ijuí–Cruz Alta (RS-342). Fetter espera que o impulso ao pólo leiteiro eleve os ganhos dos atuais R$ 0,40 por litro de leite.

 

A produção de leite em pó ainda não está sendo em andamento, mas, conforme o presidente da CCGL, Caio Vianna, faltam apenas ajustes para o início das operações na próxima semana. A princípio, cerca de 500 mil litros de leite serão industrializados a cada 24 horas. Vianna espera que até o começo de 2009 a fábrica processe entre 700 mil e 800 mil litros de leite ao dia.

 

– É uma obra que enche de orgulho a todos aqueles que formam as cooperativas – disse o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado, Rui Polidoro Pinto.

 

Na primeira fase, inaugurada ontem, foram criados 250 empregos diretos e 1,4 mil indiretos. Como subproduto do leite em pó, também sairá da fábrica o butter oil, óleo de manteiga utilizado pelas indústrias alimentícia e cosmética. Na segunda fase, já projetada, pelo menos R$ 100 milhões serão aplicados para construção de uma queijaria, dobrando as vagas de trabalho para 500 e elevando a captação total de leite a 2,5 milhões de litros por dia.

 


Veículo: Zero Hora - RS


Veja também

Perigo escondido na paçoquinha

O perigo pode estar no amendoim. Esse é o alerta que está sendo feito pela Agência Nacional de Vigil...

Veja mais
Criatividade para construir marca forte

Evento debate riscos para as agências em meio à turbulência globalNo terceiro e último dia do ...

Veja mais
Indústria prevê reajuste no preço da farinha

Com a disparada do dólar e a restrição no crédito, a indústria moageira prevê d...

Veja mais
Emater amplia certificação

Foi renovada nesta semana a parceria entre Emater e Gafta (The Grain and Feed Trade Association), associaçã...

Veja mais
Produção cai 0,9% no Estado

A produção de alimentos despencou em agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatíst...

Veja mais
ICMS do fumo

Os governos catarinense e do Rio Grande do Sul querem o envolvimento do Paraná num possível acordo sobre a...

Veja mais
VCP adia plano de construir fábrica de R$ 1,5 bi no Sul

A Votorantim Celulose e Papel (VCP) decidiu adiar o plano de construção de sua fábrica no Rio Grand...

Veja mais
Este ferro sim, aquela geladeira não

Internauta legítimo gosta de fazer compras on-line, pesquisar preço, avaliar produto, teclar com a comunid...

Veja mais
Animação do baú

A família reunida em torno de Dick Vigarista ou Pedrita e Bambam. A Warner lançou várias opç...

Veja mais