Pressionados pela venda generalizada de commodities, em setembro, os futuros de café arábica desabaram na Bolsa de Nova York (ICE Futures). Em 30/9, os contratos que vencem em dezembro fecharam a 130,45 centavos de dólar por libra-peso, forte queda de 10,5% em relação ao encerramento de agosto.
Diante da crise de confiança nos mercados financeiros mundiais, fundos buscaram proteção através da liquidação de ativos de maiores riscos.
Além de limitar o interesse de agentes em negociar o café, as turbulências no mercado internacional atreladas à forte oscilação da moeda norte-americana dificultaram a obtenção de créditos financeiros referentes a Adiantamentos sobre Contrato de Câmbio (ACCs) e Adiantamentos sobre Contratos de Exportação (ACEs). A ausência desses suportes interferiu nas comercializações, afastando alguns exportadores do mercado.
Quanto ao robusta, novas floradas abriram de maneira satisfatória na segunda quinzena de setembro, em boa parte dos cafezais do Espírito Santo.
Veículo: DCI