Efeito Natal deve gerar mais de 5 mil empregos temporários na região

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Lideranças do comércio da Baixada Santista acreditam que em breve começarão as contratações para as festas do final de ano, como em todo o País, e para a temporada de verão. Cerca de 5 mil trabalhadores temporários devem ser contratados nas nove cidades da região ­ ou 5% de um total de 100 mil comerciários estimados. Não há cálculo individualizado por cidade.

 

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, Alberto Weberman, afirmou que não devem haver percalços nessas contratações e mesmo problemas mais graves, como a atual crise dos mercados mundiais de capitais não deve afetar a disposição de crescimento dos comerciantes.

 

"As contratações vão se manter no nível normal, mesmo com esta crise. As mercadorias, em muitos casos, já estão compradas, com o valor antigo do dólar", disse Weberman.

 

O dirigente dos comerciantes considerou o movimento para o Dia das Crianças como normal neste ano, com possibilidade de crescimento de 6% nas vendas em relação ao ano passado, como estava previsto antes da crise se agravar.

 

Já o presidente do Clube dos Diretora Lojistas de São Vicente, Ricardo Duran, afirmou que nem todas as lojas adotam a estratégia de contratar funcionários no final do ano. "As grandes lojas costumam contratar a partir do início de outubro, para treinar os funcionários para o grande movimento de Natal", disse Duran.

 

Ele acredita que a previsão de aumento real no faturamento entre 10% e 20% maior do que o ano passado deva ser atingida, independentemente da crise financeira dos mercados.

 

Duran afirmou também que o comércio do centro de São Vicente tem se mostrado aquecido. "A vinda do shopping center (Brisamar, inaugurado há um ano e meio) que muitos temiam, só ajudou a trazer mais gente para o Centro", disse Duran. O shopping gerou dois mil empregos diretos.

 

O vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Omar Assaf, que tem seus estabelecimentos em São Vicente, disse não saber o quanto os negócios e, por extensão, as contratações, serão afetadas pela crise. "Tudo vai depender do que acontecer nas próximas semanas", disse.

 

O supervisor de uma loja de departamentos no Centro da Cidade afirmou que cerca de 10 funcionários extras devem ser contratados para o final do ano.

 

Ainda não há data definida para a contratação. "Mas os caixas, que exigem maior treinamento, e que devem ser responsáveis por três contratações, devem ser recrutados no máximo na primeira quinzena de novembro", disse o supervisor, que tem uma equipe fixa de 63 pessoas.

 

NÚMEROS

 

O Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho, registrou um crescimento de 347% no primeiro semestre do ano em São Vicente no comparativo com o mesmo período avaliado do ano passado. O saldo positivo foi de 1.640 postos a mais com carteira assinada. O Caged apontou as áreas da construção civil, comércio e administração pública como as principais responsáveis pela demanda por trabalhadores na Cidade.

 

Veículo: A Tribuna de Santos


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