A procura de itens como sucos prontos, fraldas descartáveis, é um dado que pode ser citado como essencial para exemplificar a procura pela rapidez e conforto do novo consumidor. As compras on-line também estão na lista de preferências destes indivíduos, pois podem ter acesso a quase tudo o que desejam, sem sair de casa, utilizando até mesmo seus momentos de lazer navegando na internet para realizarem suas compras.
No caso da internet como base para o e-commerce, o diretor de Varejo da Nielsen Brasil, João Carlos Lazzarini, citou a função da web como fonte de informação para estas pessoas, cada vez mais conscientes de suas responsabilidades sociais e ambientais. E neste último caso, para cumprir seu papel, preza pelo uso e consumo de produtos que reforcem estas ações e cuidem da sua saúde, como sacolas biodegradáveis, produtos diet e light, entre outros.
"Não devemos deixar de lado também o consumo de itens que estimulem o desejo de uma experiência extremamente prazerosa de produtos com alto valor agregado, como chocolates, vinhos importados, gomas de mascar, entre outros que gerem o chamado consumo autoindulgente", explicou.
Na questão das lojas, a tecnologia tem um papel fundamental em seu desenvolvimento, uma vez que as combinações entre espaços físicos e virtuais ocupam um espaço crítico na batalha pelos consumidores. Estima-se também que permanecerá a tendência de lojas menores, mas com maior importância nas vendas. As unidades maiores serão mais compactas, ampliando seus espaços com serviços adicionais que prezem o estilo de vida praticado pelo seu público-alvo, áreas de entretenimento, itens estes que ganharão cada vez mais importância no varejo dos próximos anos.
Por fim, convém dizer que o consumidor do futuro terá maior acesso à informação e interagirá cada vez mais com a cadeia de distribuição (varejistas e fabricantes), com ampliadas opções de compra.
"Nós, varejistas, precisamos nos adaptar às novas tendências impostas por nosso público-alvo, e os lojistas devem desde já fazer a sua parte a fim de não sofrerem um grande impacto com as mudanças. E as novas ferramentas que cada vez se consolidam no varejo, como o e-commerce, devem ser vistas como aliadas para alavancar ainda mais o setor, não como obstáculos para o nosso crescimento", comenta o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun.
Veículo: DCI